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Quando a pessoa aceita ao Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador, fazendo parte de uma instituição cristã conhecida como IGREJA, a intenção é frequentar a mesma para aprender mais sobre as Escrituras (no caso, a Bíblia). Já fizemos um estudo completo sobre a Igreja Primitiva aqui no blog, e conforme vocês já devem saber, não havia um dia específico para estudos bíblicos naquela época ou, pelo menos, como é hoje. Isso não é regra, mas grande parte das Igrejas Evangélicas atualmente reservam as manhãs de Domingo para estudar a Bíblia, no que chamamos de Escola Bíblica Dominical, ou simplificada para E.B.D.

Bem, mas de onde começou isto?! Ou seja, quando as igrejas evangélicas começaram a adotar o sistema EBD em suas congregações. Segundo informações, a ideia da criação da Escola Dominical começou com a Igreja Anglicana, a partir de um homem chamado Robert Raikes. De acordo com o Wikipédia, a ideia nasceu quando o autor (que é inglês) viu que crianças estavam desocupadas nas manhãs de Domingo, passando o tempo brincando, brigando e aprendendo toda espécie de vícios. Para tirar essas crianças do mundo do crime, ele então criou essas escolas bíblicas. Na época, os estudos realizados duravam de 10h da manhã, até as 2h da tarde, e não ficavam apenas na Bíblia, mas ensinamentos fundamentais, como matemática, inglês e história.

Por ser jornalista, Robert Raikes divulgou seu projeto de alfabetização em seu jornal, em 1783. Quase um ano depois (1784), o mesmo já contava com mais de 200 mil alunos. O projeto da EBD acabou sendo um sucesso, retirando muitas crianças da criminalidade. O sucesso do projeto idealizado pelo jornalista inglês então tomou outros ares: ele acabou se associando por um comerciante bem sucedido, que ajudou a expandir ainda mais seu projeto.

Como as Igrejas adotaram isso no futuro, é um mistério para mim, mas é bem capaz que ela acabou sendo bastante popularizada por Jhon Wesley. Alguns afirmam que ele foi o real criador da Escola Dominical.